quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sobre o Blog.


A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Devido a um cotidiano agitado unido a maus hábitos alimentares e pouca prática de exercícios físicos, ao primeiro sinal de uma possível doença as pessoas procuram soluções rápidas para resolver o problema, muitas vezes de forma incorreta.
Em alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de prescrição médica. Dentre as classes de medicamentos mais utilizados sem um controle médico têm-se analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos.
O uso indiscriminado de medicamentos tem preocupado profissionais de saúde. A ingestão excessiva ou indevida e as reações adversas aos medicamentos lideram o ranking nacional de intoxicação há sete anos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) empreende atualmente uma campanha para combater esse descontrole no acesso aos medicamentos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem trabalhado para implementar programas de controle, regulamentação e fiscalização.
A automedicação traz riscos à saúde que podem muitas vezes ser irreversíveis. Todos os anos cerca de 20 mil pessoas morrem no país vítimas da automedicação. Grande parte dos problemas causados são relacionados à intoxicação, à interações medicamentosas e às reações de hipersensibilidade ou alergia. Ao tomar um medicamento por conta própria, e sem o acompanhamento de um médico, o paciente não estará sendo observado no que diz respeito a efeitos colaterais, por exemplo. A maioria dos medicamentos tem uma composição química que pode trazer sérios danos ao organismo caso não sejam ministrados em uma dosagem correta. Detalhes como horários e quantidades devem ser levados à risca e monitorados, através do acompanhamento do profissional da saúde.

Criado como forma de avaliação da Disciplina de Bioestatistica ministrada pelo professor Luis Paulo para o Curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), este blog trata-se de um trabalho de pesquisa sobre o uso indiscriminado de medicamentos, com o intuito de destacar a importância da estatística na área da saúde. Serão apresentados dados e informação tanto de carater global quanto a nível nacional. Toda bibliografia e referências estarão dispostos no final do post para quem tiver um interesse futuro no assunto ou quiser conferir os dados.
Autores:
JACQUELINE NATIVIDADE DOS SANTOS SILVA DRE: 110083792
THAYSSA PINTO RIBEIRO DRE: 110083467

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