terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Conclusão.



A automedicação pode ser considerada como parte da vida das pessoas, porque é estimulada em função uma série de fatores que se encontram na realidade de cada uma delas. Não praticar a automedicação por essas pessoas é como inibi-las de tomar suas próprias decisões na vida, impedindo-as de procurar uma forma mais viável para tratar suas enfermidades diante dos grandes problemas encontrados nos serviços de saúde e, devido a um cotidiano estressante e a falta de tempo, as pessoas relutam a procurar orientações médicas. Diante disso, o presente trabalho veio como uma forma de entender alguns fatores que fazem com que a automedicação seja tão difundida.

Percebemos, a partir deste estudo, que as pessoas necessitam de certo acolhimento nos serviços de saúde e maior acessibilidade a informações. Investimentos na área de saúde possivelmente mudariam o comportamento da população quanto a automedicação. Muitas vezes um gesto de atenção pelos profissionais de saúde representa muito mais que qualquer medicamento. Dessa forma, chamamos a responsabilidade para os profissionais de saúde, no sentido de promover orientações conscientes. Uma relação horizontal, sem verticalismos e submissões, pode ajudar no combate à automedicação e ao uso indiscriminado de medicamentos, assim como estimular os hábitos de vida que promovam saúde e diminuam as doenças.

É necessária também uma maior divulgação quanto aos riscos da automedicação e mudanças na propaganda de medicamentos. O “ao persistir os sintomas, o médico deverá ser consultado” deveria ser “aos primeiros sintomas, consulte seu médico e o farmacêutico.” O slogan que invade as residências brasileiras todos os dias incita a automedicação!

Lembre-se:

A diferença entre um medicamento e um veneno está na dose. Não existe medicamento sem efeitos colaterais. O bom funcionamento do seu organismo depende de você.

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