terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Uso Indiscriminado de Medicamentos em Jovens.


Usar medicamentos por conta própria também faz parte dos hábitos de diversos adolescentes em todo o mundo. Com o intuito de curar alguma doença, alcançar o bem-estar pessoal ou uma
aparência física desejável, os jovens se tornaram adeptos dos mais diversos tipos de medicamentos, desde um comprimido para dor de cabeça, até calmantes, estimulantes ou antidepressivos. Tudo isso sem nenhum acompanhamento médico.



Entre os medicamentos mais consumidos pelos jovens estão os analgésicos e antibióticos, inalantes e tranquilizantes, medicamentos para emagrecimento e ansiedade, xaropes, anabolizantes e medicamentos para disfunção erétil.

O aumento do consumo de medicamento para disfunção erétil por jovens tem se tornado um agravante. Medicamentos como o Pramil estão virando combustível para esse público. O que muitos jovens não sabem é que os medicamentos para disfunção erétil não funcionam como um afrodisíaco que vai renovar a vida sexual. Elas não têm efeito sobre a fertilidade ou sobre o desejo, impulso e apetite sexuais, são usados para o tratamento de problemas de ereção.






Além dos remédios para dificuldade de ereção, remédios para emagrecer, como sibutramina, Desobesi, Inibex, que necessitam de receita para a compra, e também de outros, como o Rivotril tem sido consumidos largamente por essa faixa etária.


O hábito da automedicação praticado por jovens é ainda mais preocupante em função das misturas perigosas que eles costumam fazer, por exemplo:


• Alguns medicamentos tranqüilizantes com álcool podem levar ao estado de coma e causar até mesmo a morte do usuário.


• Medicamentos para emagrecer (anorexígenos) com álcool e tabaco podem aumentar o risco de doenças cardíacas e respiratórias.


Uma pesquisa realizada com 10 pessoas com a idade situada entre 17 e 20 anos demonstrou os seguintes resultados quanto à utilização de medicamentos:



Tais resultados demonstram que apenas a metade os utiliza com prescrição médica e ainda menos lêem a bula. Todos, entretanto, possuíam medicamentos à disposição em suas residências, o que provavelmente contribui para a diminuição dos dois primeiros fatores, pois induz a automedicação, inutilizando a prescrição médica e aumentando a ineficácia do medicamento, caso tal ação se torne um hábito, no caso de, principalmente, antibióticos, como já foi descrito no blog.


Fonte:


ANVISA.

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